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segunda-feira, 30 de março de 2015

Manifestantes LGBT também recebem Eduardo Cunha com vaias em Porto Alegre

Manifestantes LGBT também recebem Eduardo Cunha com vaias em Porto Alegre Depois de ser chamado de "homofóbico" e machista" por manifestantes na Assembleia Legislativa de São Paulo, o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha voltou a ser recebido nesta segunda-feira (30) com vaias e beijo gay em evento na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

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O grupo é contra os posicionamentos políticos do presidente da Câmara, que já se manifestou contra a criminalização da homofobia e apoiou projetos como Dia do Orgulho Hétero Sexual e do Estatuto da Família, que visa considerar família apenas casais heterossexuais.

De acordo com o site G1, o grupo se manifestava antes de o evento começar, com faixas e cartazes de protestos. E, ao ver Eduardo Cunha chegar, os manifestantes o receberam com vaias e gritos de "fora". A manifestação continuou durante a execução do Hino Nacional e o presidente da Assembleia do Rio Grande do Sul, Edson Brum (PMDB) suspendeu a sessão.

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"Antes de saudar a Mesa Diretora, queria pedir a gentileza a todos, nós estamos em um estado democrático, conquistado por todos, e precisamos oportunizar que todos se manifestem e pediria a gentileza que o fizessem ao seu tempo", disse, retomando o evento em outro local do prédio, sem a presença dos manifestantes.

Quando teve fala, Eduardo chamou o grupo de intolerantes e disse que não vai se intimidar de cumprir a agenda.
Fonte: A Capa

Empresa Natura responde ao boicote de Marco Feliciano sobre beijo gay

Empresa Natura responde ao boicote de Marco Feliciano sobre beijo gay A empresa Natura respondeu à campanha de boicote promovida por Marco Feliciano (PSC) sobre o apoio da marca à novela Babilônia, da TV Globo, que apresentou um beijo entre pessoas do mesmo sexo.

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Feliciano atacou a marca no Facebook e pediu para que os seus seguidores deixassem de comprar produtos da Natura, pois ela patrocina temas inapropriados ao povo brasileiro. Ou então que ela deixasse de patrocinar a novela.

Em declaração ao site MeioEmensagem, a assessoria da Natura disse que "há sete anos patrocina a principal peça da teledramaturgia brasileira, que trata de temas relevantes ao conjunto da sociedade".

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A empresa ponderou que "não interfere no conteúdo criativo", mas frisou que "acolhe a pluralidade de pontos de vista e valoriza a tolerância". Vale ressaltar que, além de aparecer nos intervalos da novela, a marca também está inserida em vários cenários da novela.

Os beijos ocorreram nos primeiros capítulos entre as personagens Estela (Nathalia Timberg) e Teresa (Fernanda Montenegro), que são casadas há 35 anos.

Fonte:   A capa

segunda-feira, 16 de março de 2015

Levy Fidelix é condenado a pagar R$ 1 milhão a movimentos LGBT

(Imagem: reprodução)
Levy Fidelix é condenado a pagar R$ 1 milhão a movimentos LGBT

O ex-candidato a presidência pelo PRTB, Levy Fidelix, terá que desembolsar R$ 1 milhão por conta de suas declarações homofóbicas durante as eleições de 2014. A decisão é do Tribunal de Justiça de São Paulo, que também condenou o PRTB a fazer uma retratação nacional pela televisão em até 30 dias. O valor pago deve ser “destinado a ações de promoção de igualdade da população LGBT”.
As declarações polêmicas de Levy Fidelix aconteceram em um debate de TV na Record. Em resposta a candidata Luciana Genro do PSOL, ele disse que não tinha medo de perder voto da população LGBT. “Nós somos maioria, vamos enfrentar essa minoria”, disse o então candidato.
No mesmo debate ele afirmou que “aparelho excretor não reproduz”, ao defender o formato de família tradicional, e comparou a homossexualidade à pedofilia.
A assessoria de imprensa de Levy Fidelix não se posicionou em relação a decisão da justiça. A defesa do ex-candidato disse que ainda não recebeu nenhuma intimação e que desconhece o teor da sentença.
(Informações: Agência Brasil e Folha)

Em sessão, Jean Wyllys rebate acusações de que só se preocupa com pauta LGBT

               
Em sessão, Jean Wyllys rebate acusações de que só se preocupa com pauta LGBT
Durante a reunião da Comissão de Direitos Humanos e Minorias na quinta-feira (12), o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) aproveitou a sua fala para rebater as acusações de Marco Feliciano (PSC-SP) de que ele e a deputada federal Erika Kokay (PT-DF) só estão preocupados com os assassinados de LGBT.

+ Bancada evangélica está fora da Comissão de Direitos Humanos

Segundo Jean, desde que assumiu o seu mandato ele ficou apenas um ano longe da Comissão e que realizou uma série de atividades em defesa dos direitos humanos de brasileiros e brasileiras, sobretudo daqueles que não tiveram a suas humanidades respeitadas. Mas que nenhum deles aparecem quando a pauta não é LGBT.

"Fizemos diligências sobre a situação da população carcerária, sobre a mediação de conflitos de povos indígenas, grileiros e posseiros, sobre a situação dos hospitais de emergência e dos pronto-socorros, sobre trabalho escravo, tráfico de pessoas (...). Em meio a esse leque de temas, era só colocarmos a questão LGBT que apareciam todos os deputados para se colocarem contra", disse ele, ressaltando que nas diligências anteriores ninguém aparecia.

+ Marco Feliciano desiste de dividir vice-presidência de Comissão com Jean Wyllys

Jean diz que os homossexuais são de fato o grupo mais odiado. "Não é mentira que essa cultura alimenta um ódio e uma desumanização dos homossexuais. E o princípio religioso de pecado migra para outros espaços, como o jurídico, e fomos ao longo da história considerados criminosos. Migrou para a medicina, em que fomos considerados doentes. Portanto há uma violência cultura e institucional contra nós".

Fonte:  A capa

segunda-feira, 9 de março de 2015

Morre filho de casal gay agredido em escola de SP

Os adolescentes envolvidos na confusão prestaram depoimento na semana passada

    
Peterson foi agredido na última quintaArquivo Pessoal
Morreu, na tarde desta segunda-feira (9), o adolescente Peterson Ricardo de Oliveiraa, de 14 anos, que estava em coma desde a semana passada após se envolver em uma confusão em uma escola pública na Vila Jamil, em Ferraz de Vasconcelos, Grande São Paulo.

Peterson foi agredido no dia 5 deste mês por ser filho de um casal de homossexuais, segundo um dos pais que conversou com o R7, Márcio Nogueira.

— Eu não sabia que meu filho sofria preconceito por ser filho de um casal homossexual. O delegado que nos informou. Estamos tristes e decidimos divulgar o que aconteceu para que isso não se repita com outras crianças.

O adolescente estudava na unidade de ensino desde os seis anos. Um irmão de 15 anos, que frequenta o mesmo colégio, presenciou a agressão.

O delegado Eduardo Boiguez Queiroz, da delegacia de Itaquaquecetuba, confirmou que o menino se envolveu em uma briga horas antes de passar mal e precisar ser levado da escola para o hospital.

— Ele brigou com alguns garotos na entrada da escola e passou mal quatro horas depois. Ele brincou, assistiu aula e depois passou mal. Ele já tinha um aneurisma. Não podemos afirmar que ele passou mal por conta da briga.

A Secretaria Estadual de Educação e a Secretaria Estadual de Saúde negam a versão da família. Em nota, a Secretaria Estadual de Educação informou que não há nenhum registro de agressão no interior da unidade onde o adolescente estudava.

Adolescente em coma havia brigado na porta da escola horas antes de passar mal, diz delegado

Já a Secretaria Estadual de Saúde confirma que o adolescente deu entrada nesta quinta-feira (5) no Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos com parada cardiorrespiratória e passou por um processo de reanimação. Exames feitos no garoto também constataram que ele teve hemorragia, mas não apresentava sinais externos de violência física.

O pai informou que pretende processar o governo de São Paulo.

— Queremos que a justiça seja feita.
Fonte: noticias.r7.com/sao-paulo/morre-filho-de-casal-gay-agredido-em-escola-de-sp-09032015

sexta-feira, 6 de março de 2015

Autor do Estatuto da Família diz que adoção para casais gays é "privilégio"

Oi? Autor do Estatuto da Família diz que adoção para casais gays é "privilégio"
O deputado federal Anderson Ferreira (PR-PE), que é autor do projeto do Estatuto da Família, que visa considerar família apenas casais heterossexuais e proibir que casais gays adotem, afirmou que seu objetivo é não conceder privilégio aos LGBT.

+ LGBTs abrem suas casas e mostram que "nossa família existe"

Segundo ele, em entrevista ao Leia Já, considerar adoção a casais homoafetivos pode acarretar um "dano imensurável a sociedade" e que este é um "privilégio que fere a Constituição".

"Primeiramente, a adoção por casais homoafetivos vai de encontro a Constituição Federal, que apresenta como base a família. Nesse caso, refiro-me a formatação de pai, mãe, filhos e recentemente avós", argumentou o deputado. "O que está acontecendo são regalias para um determinado grupo e não se pode confundir direito com privilégios", criticou.

Ao ser questionado se as suas considerações estariam baseadas no fundamentalismo religioso, ele afirma que sofre "evangélicofobia". "Qualquer posicionamento que vai de encontro ao LGBT é homofobia e preconceituoso. Entendemos que para lutar contra as drogas e a violência é necessário a base familiar forte".


 Outros parlamentares não concordam com este Estatuto, bem como o deputado federal Betinho Gomes (PSDB), que disse que não se trata de privilégio, mas de direitos igualitários. "Sobre o potno de vista de adoção eu acho que não tem nenhum problema (um casal ser gay). A grande questão é se o casal tem condições ou não de criar, educar, dar carinho e amor a criança; não há nenhum tipo de empecilho de adoção".

O deputado Kaio Maniçoba (PHS) admitiu que ainda não está a par do conteúdo, mas se manifestou contra considerar apenas heterossexuais como família. "Sou extremamente contra a homofobia, sou a favor da liberdade seja ela qual for. O amor deve ser respeitado, quer seja por homossexuais ou heterossexuais".

Filho de casal gay foi espancado na escola por homofobia e está em coma.

Um adolescente de 14 anos foi espancado por cinco na quinta-feira (5) dentro de uma escola pública na Vila Jamil, São Paulo, e está em coma. O motivo: homofobia, já que o jovem é filho adotivo de um casal gay.

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"Eu não sabia que meu filho sofria preconceito por ser filho de um casal homossexual. O delegado nos informou. Estamos tristes e decidimos divulgar o que aconteceu para que isso não se repita com outras crianças", afirmou Márcio Nogueira ao R7.

O adolescente estuda na unidade desde os seis anos e o irmão dele, de 15 anos, presenciou a agressão. Em estado grave, o garoto está internado no Hospital Regional Ferraz de Vasconcellos e teve aneurisma cerebral e está em coma induzido.

+ Lésbicas são indenizadas em 25 mil após serem agredidas por segurança

Dois dos agressores estiveram na casa da avó do menino para pedir desculpas. Márcio registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Ferraz de Vasconcelos e diz que pretende processar o Estado. "Estou pedindo muito que meu filho sobreviva a tudo isso, mas queremos também que a Justiça seja feita".
fonte: http://acapa.virgula.uol.com.br/politica/filho-de-casal-gay-esta-em-coma-apos-ser-espancado-na-escola-por-homofobia/2/32/26059