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domingo, 22 de abril de 2012

Uma convocação ao reconhecimento mútuo das liberdades civis de todos e todas!

Veja! Dispensa comentários deste blogueiro, que ficou sem palavras de tanto contentamento!
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ABGLT recebe solidariedade do Arcebispo Primaz da Igreja Anglicana do Brasil

Carta enviada pelo Arcebispo Primaz da Igreja Anglicana do Brasil, Dom Ricardo Lorite, a Toni Reis, presidente da ABGLT


Querido Toni receba o apoio integral da Igreja Anglicana do Brasil, que fiel ao ensinamento do Mestre Jesus ama e acolhe a todos, sem distinção nenhuma! 

Infelizmente os evangélicos deste país esqueceram que já foram vítimas da intolerância neste país! Os evangélicos deveriam estar ao lado daqueles que ainda hoje são vítimas da intolerância e não estarem aliados aqueles que no passado foram seus algozes! 

Realmente o brasileiro tem a memória muito fraca!
Os líderes religiosos devem estar a serviço dos direitos humanos e não a discriminação e ódio.
Grande abraço,
++Lorite

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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Homofobia tende a ser maior em quem tem atração pelo mesmo sexo

Quem é homofóbico tem mais atração por pessoas do mesmo sexo do que quem não é. Essa é a conclusão de um estudo realizado pelas universidades de Rochester, Essex e Califórnia (todas situadas nos EUA). Ao agredir um gay ou lésbica, o homofóbico está tentando reprimir o desejo por pessoas do mesmo sexo, de acordo com o estudo, publicado no "Journal of Personality and Social Psychology".
A pesquisa consistia em quatro experimentos e envolveu 160 estudantes universitários. Com o intuito de explorar a atração sexual explícita e implícita dos participantes, os pesquisadores mediram as discrepâncias entre o que as pessoas diziam sobre sua orientação sexual e como elas reagiam durante a realização de algumas tarefas.
Os participantes classificaram como gay ou hétero algumas palavras mostradas numa tela. No segundo experimento, os pesquisados escolhiam fotos de pessoas do mesmo sexo ou do sexo oposto. Esses testes mediam a atração sexual implícita.
Já os outros dois testes avaliavam como as crenças e a educação recebidas moldavam o comportamento dos jovens quanto ao homossexualismo. Segundo os pesquisadores, os resultados fornecem evidências para apoiar a teoria psicanalítica sobre o tema: a violência é a reação de quem não aceita o próprio desejo por medo do julgamento alheio. (vi no @UOL)

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Vereador do RIo relaciona gays com aumento da criminalidade

O vereador do PP do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (sim, filho do Jair) apresentou um projeto para criar o dia do Orgulho Hétero na cidade. Até aí, beleza. Ele tem o direito de apresentar o projeto que bem entender. Mas a justificativa do cara não dá para passar em branco. O vereador relaciona o movimento gay ao aumento do número de casos de Aids e à criminalidade. Ele escreveu a certa altura de seu projeto que a expansão do movimento pelos direitos civis de homossexuais "coincide com o crescimento assustador de pessoas infectadas pelo vírus HIV a massificação de movimentos homossexuais que buscam a desconstrução da heterossexualidade que, dentre outros efeitos nocivos, geram crianças órfãs cujos pais faleceram em decorrência de AIDS, fato que contribui para o aumento da criminalidade".

Vamos a alguns pontos?

- O que seria "descontrução da heterossexualidade"? Será que para o vereador a sexualidade é como um Lego? A gente monta as peças para virar um avião. Brinca de avião. Até que enjoa de brincar de avião, descontrói o avião e faz das peças soltas uma rosa?

- O movimento organizado pelos direitos civis de homossexuais é o mais recente dos "levantes" (o dos negros e mulheres vieram bem antes). Foi a partir de Stonewall que se começou a falar sobre direitos gays e o movimento se espalhou pelo mundo a partir de 1969. No Brasil foi logo depois disso, quando o grupo SOMOS foi criado em 1978. O diagnóstico da Aids foi descoberto entre 1979 e 1982, quando a doença se espalhou espantosamente. Mas há estudos que dizem que o HIV já fazia suas vítimas desde a década de 50. De qualquer forma, são dez anos de diferença entre a popularização do movimento gay pelo mundo e a epidemia da Aids. Vale lembrar, ainda, que os primeiros ativistas anti-Aids foram examente os militantes gays.

- E agora, a melhor frase: "(a desconstrução da heterossexualidade) dentre outros efeitos nocivos, geram crianças órfãs cujos pais faleceram em decorrência de AIDS, fato que contribui para o aumento da criminalidade". O que ele parece querer dizer é que gays estão adotando (ou gerando) crianças, mas daí os pais morrem e os filhos ficam órfãos e, ao mesmo tempo, bandidos? É tanta informação que eu não sei por onde começar. POis bem: o vereador não está lendo o boletim epidemológico do Ministério da Saúde sobre a infecção do HIV (que mostra a equivalência da incidência do HIV entre héteros e homossexuais desde meados da década passada), também não está informado sobre as pesquisas psicosociais que derrubam todas as teses de que filhos de pais gays sofrem mais que seus colegas criados em famílias "tradicionais" (até a revista Superinteressante fez matéria de capa sobre o assunto); também não imagina que criminalidade e orfandade não são sinônimos. E, para finalizar: a criação do "Dia do Orgulho Hétero" iria frear como tudo isso?

Vamos piorar um pouco a questão? Segundo o Jornal do Brasil, a proposta foi apresentada na última quinta-feira, 15 de março, na Câmara do Rio de Janeiro e o líder do governo, Adilson Pires (PT-RJ), pediu que Bolsonaro apresentasse outra justificativa, já que o texto de sua autoria era considerado homofóbico (ainda bem). No entanto, Pires ressaltou que apoia a criação da data comemorativa.

*A gente precisa eleger vereadores gays.

Escrito por Marcelo Cia às 16:51:50  
http://mixbrasil.uol.com.br/blogs/cia/2012/03/17/vereador-do-rio-relaciona-gays-com-aumento-da-criminalidade.html 
05/04/2012
Chile aprova lei contra discriminação após morte de jovem gay

A Câmara dos Deputados do Chile aprovou a maioria dos artigos de uma lei que pune a discriminação por orientação sexual ou religiosa, após a morte, na semana passada, de um jovem homossexual atacado por neonazistas.

A lei, que tramitava no Congresso desde 2005, foi votada após a morte de Daniel Zamudio, um homossexual de 24 anos que agonizou por três semanas após ser espancado por um grupo de neonazistas.

O texto assinala que "se entende por discriminação arbitrária toda distinção, exclusão ou restrição sem justificativa razoável efetuada por agentes do Estado ou particulares que cause privação, perturbação ou ameaça ao exercício legítimo dos direitos fundamentais".

A lei cita discriminação por "motivos de raça ou etnia, nacionalidade, situação socioeconômica, idioma, ideologia ou orientação política, religião ou credo, participação em organizações gremiais, sexo, orientação sexual, identidade de gênero, estado civil, idade, filiação, aparência pessoal e doença ou incapacidade".

fonte cenag: http://cenag.uol.com.br/noticias_ler.php?id=OTAxNw==